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Fischia il vento

Fischia il vento
PORTOGHESE / PORTUGUESE

Versione portoghese da letras.com.br
Portuguese translation from letras.com.br
SOPRA O VENTO
(continua)
inviata da DoNQuijote82 17/9/2013 - 22:34
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Un giudice

Un giudice
Tradução portuguesa de Riccardo Venturi
11-7-2013
UM JUIZ
(continua)
12/7/2013 - 00:19
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Jardins de infância

Jardins de infância
‎[1975]‎
Scritta da João Bosco e Aldir Blanc.‎
Dal disco “Falso Brilhante” pubblicato nel 1976, sintesi di un fortunato spettacolo musicale ‎realizzato da Elis Regina nel 1975.‎



João Bosco e Aldir Blanc, autori di questo brano, sono gli stessi di O Bêbado e a Equilibrista, vero e proprio inno ‎contro la dittatura. E come ne “L’ubriaco e l’equilibrista” la fortissima denuncia si nasconde tra le ‎righe di un racconto all’apparenza surreale, qui gli orrori della dittatura sono descritti attraverso gli ‎stilemi della fiaba infantile… “Come in una favola c’è sempre una strega da bruciare, un ‎drago che si mangia la gente e una bella addormentata che non ricorda nulla…E c’è chi si nasconde, ‎chi fa finta di nulla, chi non vuole vedere…”
Il disco fu ovviamente stracensurato ma non tanto per le canzoni originali, piuttosto per il tributo ad ‎Atahualpa Yupanqui, con Los Hermanos, e a Violeta Parra, con Gracias a la vida…‎
E como um conto de fada
(continua)
inviata da Bernart 14/5/2013 - 13:27
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Menino das laranjas

Menino das laranjas
‎[1964]‎
Parole e musica di Théo de Barros (1943-), compositore e chitarrista brasiliano, lo stesso che scrisse ‎la musica di Disparada.‎
E’ il brano che apre l’album d’esordio di Vandré
Interpretata poi da da Elis Regina nel disco “Samba - Eu Canto Assim” del 1965




Canzone sul lavoro infantile… “Lugar de criança é na escola. Trabalho não”‎
Menino que vai pra feira
(continua)
inviata da Bernart 14/5/2013 - 11:13
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Estatuinha

Estatuinha
‎[1965]‎
Scritta da Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006), attore, regista, drammaturgo e poeta ‎italo-brasiliano.‎
Interpretata da Edu Lobo con il Tamba Trio nel disco ‎‎“5 na Bossa”, con Nara Leão.‎
Poi anche da Elis Regina nel disco “Elis” del 1966.‎



Se a mão livre do negro tocar na argila
(continua)
inviata da Bernart 14/5/2013 - 09:36
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Terra de ninguém

Terra de ninguém
‎[1965]‎
Scritta dai fratelli Marcos e Paulo Sérgio Valle, compositori e liricisti brasiliani, per lo spettacolo ‎‎"A bossa no Paramount"‎
Nel disco dal vivo di Elis Regina e Jair Rodrigues ‎intitolato “2 na Bossa”, pubblicato nel 1965.‎
Poi nell’album di Marcos Valle intitolato “Viola enluarada” del 1968.‎

Canzone dedicata al contadino del nordest brasiliano (così come a qualunque contadino ‎latinoamericano), costretto alla fame perché la terra fertile gli è negata, è tutta del latifondista o ‎della multinazionale di turno. Ma cresce la coscienza che la terra non può essere di nessuno se non ‎di chi la lavora: in Brasile il Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra nascerà nei primi anni ‎‎80…‎

Segue nessa marcha triste
(continua)
inviata da Bernart 13/5/2013 - 11:55
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Zé da Silva é um homem livre

Zé da Silva é um homem livre
‎[1962?]‎
Parole di Augusto Boal (1931-2009), drammaturgo brasiliano, fondatore del “Teatro ‎dell’Oppresso”.‎
Musica di Geni Marcondes (1916-2011), compositrice e direttrice d’orchestra brasiliana.‎

Originariamente nel disco autoprodotto “O Povo canta” realizzato dal ‎‎Centro Popular de Cultura, un collettivo nato nel ‎‎1961 all’interno dell’União Nacional de Estudantes (UNE) di Rio de Janeiro.‎



In poco più di due anni di attività il CPC produsse documentari, libri, spettacoli teatrali ed il disco ‎da cui è tratta questa canzone.
Poi, insieme all’intero paese, fu travolto dalla dittatura militare.‎

Sulla figura dell’autore, si veda l’introduzione a Meu caro amigo e anche Mulheres de Atenas, entrambe di Chico ‎Buarque de Hollanda.‎
Passo a vida trabalhando
(continua)
inviata da Bernart 10/5/2013 - 13:57
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Valsinha (Valsa hippie)‎

Valsinha (Valsa hippie)‎
‎[1970]‎
Scritta da Vinícius de Moraes e Chico Buarque
Nell’album “Construção” del 1971‎

La propongo perché mi sembra molto di più di una semplice canzone d’amore…‎
Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
(continua)
inviata da Bernart 2/5/2013 - 15:35
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Sem Terra

Sem Terra
[1998]

Album: Eu sou todos nós
A bandeira vermelha se moveu
(continua)
inviata da adriana 4/4/2013 - 11:02
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Levantados do chão

Levantados do chão
[1997]

Milton Nascimento - Chico Buarque

Quando o livro de fotografias Terra, de Sebastião Salgado, com introdução de José Saramago, foi lançado, vinha incluso um CD de Chico Buarque. Chico dedicou o disco "aos milhares de famílias de brasileiros Sem Terra que sobrevivem em acampamentos improvisados às margens das rodovias, lutando, na esperança de um dia conquistar um pedaço de terra para produzir". O álbum contém quatro músicas, todas do Chico, com exceção de Levantados do Chão, parceria dele com Milton Nascimento. Assentamento é a primeira faixa do disco dedicado aos sem-terra e pode ser ouvida no tocador abaixo.



Como então? Desgarrados da terra?
(continua)
inviata da adriana 3/4/2013 - 20:54
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Brejo da Cruz

Brejo da Cruz
[1997]

Quando o livro de fotografias Terra, de Sebastião Salgado, com introdução de José Saramago, foi lançado, vinha incluso um CD de Chico Buarque. Chico dedicou o disco "aos milhares de famílias de brasileiros Sem Terra que sobrevivem em acampamentos improvisados às margens das rodovias, lutando, na esperança de um dia conquistar um pedaço de terra para produzir". O álbum contém quatro músicas, todas do Chico, com exceção de Levantados do Chão, parceria dele com Milton Nascimento. Assentamento é a primeira faixa do disco dedicado aos sem-terra e pode ser ouvida no tocador abaixo.



A novidade
(continua)
inviata da adriana 3/4/2013 - 20:45
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Fantasia

Fantasia
[1997]

Quando o livro de fotografias Terra, de Sebastião Salgado, com introdução de José Saramago, foi lançado, vinha incluso um CD de Chico Buarque. Chico dedicou o disco "aos milhares de famílias de brasileiros Sem Terra que sobrevivem em acampamentos improvisados às margens das rodovias, lutando, na esperança de um dia conquistar um pedaço de terra para produzir". O álbum contém quatro músicas, todas do Chico, com exceção de Levantados do Chão, parceria dele com Milton Nascimento. Assentamento é a primeira faixa do disco dedicado aos sem-terra e pode ser ouvida no tocador abaixo.



E se, de repente
(continua)
inviata da adriana 3/4/2013 - 20:31
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Assentamento

Assentamento
[1997]

Quando o livro de fotografias Terra, de Sebastião Salgado, com introdução de José Saramago, foi lançado, vinha incluso um CD de Chico Buarque. Chico dedicou o disco "aos milhares de famílias de brasileiros Sem Terra que sobrevivem em acampamentos improvisados às margens das rodovias, lutando, na esperança de um dia conquistar um pedaço de terra para produzir". O álbum contém quatro músicas, todas do Chico, com exceção de Levantados do Chão, parceria dele com Milton Nascimento. Assentamento é a primeira faixa do disco dedicado aos sem-terra e pode ser ouvida no tocador abaixo.



Quando eu morrer, que me enterrem na
(continua)
inviata da adriana 3/4/2013 - 20:17
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Miserere nóbis

Miserere nóbis
‎[1968]‎
Scritta da Gilberto Gil e Capinan‎
Nell’album “Tropicalia, ou Panis et Circencis”, disco collettivo manifesto del “Tropicalismo”, con ‎‎Arnaldo Baptista, Caetano Veloso, ‎‎Nara Leão, Rita Lee, ‎‎Sérgio Dias, Tom Zé, ‎‎Torquato Neto, ‎‎Gal Costa, Gilberto Gil, Capinam e ‎‎Rogério Duprat (tutti i personaggi che, in ‎un modo o nell’altro, compaiono sulla mitica copertina del disco, che strizza l’occhio a “Sgt. ‎Pepper's Lonely Hearts Club Band” dei Beatles).‎

Composição de Gilberto Gil e Capinam é um exemplo de que era necessário o ouvinte fazer uma decodificação dessas imagens alegóricas, produzindo, dando significado a própria canção e participando da mesma, vejamos: “miserere-re nobis, ora, ora pro nobis […] be, re, a = bra; ze, i le = zil / fe, u = fu; ze, i, le = zil / ce, a = ca, ne agá, a, o, til = nhão / ora pro nobis”, ou seja, tem misericórdia de nós, orais por nós, Brasil,... (continua)
Miserere-re nobis
(continua)
inviata da Bernart 3/4/2013 - 14:26
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Marginália 2‎

Marginália 2‎
‎[1968]‎
Scritta da Gilberto Gil e Torquato Neto (1944-1972), ‎poeta, giornalista, liricista, esponente della controcultura brasiliana, suicidatosi all’età di 28 anni.‎
Nell’album “Gilberto Gil”‎
Interpretata anche insieme a Caetano Veloso

Eu, brasileiro, confesso
(continua)
inviata da Bernart 3/4/2013 - 13:58
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Procissão

Procissão
‎[1966]‎
Una canzone che è il lato B del singolo Roda
Poi inclusa nell’album “Louvação” dell’anno seguente‎



‎"A locação da música é em Ituaçu, minha cidade, no interior da Bahia, onde nos dias de festa ‎religiosa as procissões passavam e eu, criança, olhava. Uma canção bem ao gosto do CPC, o Centro ‎Popular de Cultura; solidária a uma interpretação marxista da religião, vista como ópio do povo e ‎fator de alienação da realidade, segundo o materialismo dialético. A situação de abandono do ‎homem do campo do Nordeste, a área mais carente do país: eu vinha de lá; logo, tinha um ‎compromisso telúrico com aquilo." ‎‎(Gilberto Gil)‎
Olha lá vai passando a procissão
(continua)
inviata da Bernart 3/4/2013 - 13:39
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Oração pela libertação da África do Sul

Oração pela libertação da África do Sul
‎[1985]‎
Parole e musica di Gilberto Gil
Dall’album “Dia dorim noite neon”‎


‎Il mondo musicale brasiliano non è chiuso in se stesso: nei testi delle canzoni il ‎protagonista non è solo il popolo del Brasile, ma vi è un’apertura verso l’esterno, soprattutto per ‎quanto riguarda le problematiche sociali. E nel 1985, anno di questo reggae di Gilberto Gil, una ‎delle problematiche più presenti nelle questioni sociali di tutto il mondo, era quello dell’apartheid ‎sudafricano.



L’invocazione di Gil a favore della revoca di questa assurda legge è fatta attraverso la voce delle ‎religioni delle razze del triptico vital su cui è basata la razza brasiliana. Così troviamo il vescovo ‎‎Desmond Tutu (1931-) in ‎rappresentanza della religione cattolica, quindi della razza bianca: troviamo ‎‎Tupã, il dio degli indios tupi-guarani. E, chiaramente, ‎la religione negra, rappresentata da Oxalufã. È... (continua)
Se o Rei Zulu já não pode andar nu
(continua)
inviata da Bernart 3/4/2013 - 11:44
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Mulheres de Atenas

Mulheres de Atenas
‎[1976]‎
Scritta da Chico Buarque e Augusto Boal (1931-‎‎2009), il grande drammaturgo brasiliano ideatore del “Teatro dell’Oppresso” e destinatario della ‎canzone Meu caro amigo.‎
Dall’album “Meus caros amigos”‎



Una canzone ironica e provocatoria che è un fortissimo atto d’accusa non solo genericamente contro ‎il maschilismo ma soprattutto contro l’ostentazione e l’apoteosi che del machismo, sempre ‎serpeggiante in molte società umane, riesce sempre a fare ogni regime militare e dittatoriale, con i ‎suoi ossessivi richiami a concetti come Patria, Bandiera, Onore, Vendetta, Eroi, Orgoglio, Razza, ‎ecc. ‎
Dove, evidentemente, la donna occupa solo un posto residuale e sempre doloroso, come ventre che ‎dona i figli alla nazione, o come sposa che attende il ritorno dell’amato dai campi di battaglia, o ‎come vedova inconsolabile condannata alla solitudine e al silenzio, o come bottino di guerra o ‎puttana per placare le voglie degli impavidi guerrieri… ‎
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
(continua)
inviata da Bernart 3/4/2013 - 09:01
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Meu caro amigo

Meu caro amigo
‎[1976]‎
Parole di Chico Buarque de Hollanda
Musica di Francis Hime (1939-), compositore e pianista brasiliano.‎
Dall’album “Meus caros amigos”‎


Chissà se Lucio Dalla aveva in mente questa canzone quando compose la sua L'anno che verrà…‎

‎Destinatario di questa missiva è l’autore teatrale ‎‎Augusto Boal (1931-2009), all’epoca esiliato in ‎Portogallo. Boal, nato a Rio de Janeiro nel 1931, studiò drammaturgia negli Stati uniti, dopodiché ‎diresse il teatro Arena di São Paulo. La sua opera più importante è la teorizzazione del cosiddetto ‎‎“Teatro do Oprimido”, Teatro dell’Oppresso: la rappresentazione delle classi oppresse, con la ‎trasformazione dello spettatore in protagonista dell’azione drammatica nell'intento di renderlo ‎cosciente della propria situazione e della possibilità di cambiarla.

A causa di questo e altri testi aventi per tema l’oppressione, l’autore non era molto... (continua)
Meu caro amigo me perdoe, por favor
(continua)
inviata da Bernart 3/4/2013 - 08:58
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Menino

Menino
‎[1976]‎
Scritta da Milton Nascimento e Ronaldo Bastos
Nell’album intitolato “Geraes”‎

‎Una canzone dedicata a Edson Luís de Lima Souto (1950-1968), il primo ‎giovane vittima della repressione della dittatura brasiliana.‎

Edson Luís era originario del Pará, veniva da una famiglia povera che con molti sacrifici l’aveva ‎mandato a Rio de Janeiro per frequentare le superiori.‎

Il 28 marzo del 1968 gli studenti di Rio inscenarono una protesta nella mensa scolastica, il ‎Restaurante Central dos Estudantes detto “Calabouço”, perchè i prezzi dei pasti erano aumentati in ‎modo insostenibile. La polizia militare, intervenuta in forze, disperse gli studenti davanti ‎all’edificio, ma non quelli che si erano asserragliati dentro il Calabouço, resistendo con bastoni e ‎lanci di pietre. Mentre la polizia retrocedeva, da un edificio attiguo, che ospitava un’associazione di ‎ex-combattenti della seconda... (continua)
Quem cala sobre teu corpo
(continua)
inviata da Bernart 2/4/2013 - 17:36
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Aqui é o país do futebol

Aqui é o país do futebol
‎[1970]‎
Scritta da Milto Nascimento e Fernando Brant (1946-), compositore del Minas Gerais.‎
Dalla colonna sonora del film “Tostão, a fera de ouro”‎

Una canzone che mi ha ricordato “fue cuando el fútbol se lo comió todo”, strofa ‎dell’imprescindibile canzone La memoria di León Gieco….‎

‎“Nel 1970 Milton si preoccuperà di decostruire un simbolo nazionale stranamente tralasciato dai ‎tropicalisti (Caetano e Gil): il calcio e la squadra nazionale di calcio, grande ‎orgoglio del governo dittatoriale.‎
‎Aqui é o país do futebol è uno dei pochi samba composti da Milton, ed è interrotto di ‎proposito dai rumori del pubblico di uno stadio di calcio. Nel testo è ben evidente la visione del ‎calcio come una sorta di "anestetizzante nazionale", capace di distogliere la mente del popolo dai ‎problemi individuali e collettivi. Alla maniera dei tropicalisti, Milton non dà dei giudizi di valore su... (continua)
Brasil está vazio na tarde de domingo, né?
(continua)
inviata da Bernart 2/4/2013 - 15:25
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Morro Velho

Morro Velho
‎[1967]‎
Parole e musica di Milton Nascimento
Da “Milton Nascimento”, album d’esordio del grande cantautore cresciuto nel Minas Gerais.‎
Con il gruppo “Tamba Trio”, guidato da Luiz Eça

Il padroncino, quello che prima giocava insieme a tutti gli altri bambini, è diventato grande, è ‎andato in città a studiare.... Ora che è tornato si fa chiamare “Signore” e non rivolge più la parola ‎agli amici di un tempo… Sono cresciuti anche loro, e devono solo lavorare…‎

In questa canzone, “Milton Nascimento osserva le relazioni neri-bianchi sullo stesso campo ‎d'osservazione del sociologo-antropologo Gilberto Freyre: la grande piantagione. Ma mentre Freyre ‎sosteneva che la grande piantagione schiavista, attraverso il mescolamento interetnico e culturale, ‎aveva finito per creare una moderna società ibrida capace di superare i pregiudizi razzisti e classisti ‎propri della stessa società schiavista,... (continua)
No sertão da minha terra, fazenda é o camarada que ao chão se deu
(continua)
inviata da Bernart 2/4/2013 - 14:21
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Angélica

Angélica
‎[1976]‎
Scritta da Miltinho (nome d’arte di Milton Lima dos Santos Filho, classe 1943), cantante e ‎compositore membro del gruppo musicale MPB4, e Chico Buarque de Hollanda
Musica di Miltinho e Magro, nome d’arte di Antônio José Waghabi Filho (1943-2012)‎

Nell’album dei MPB4 intitolato “Bons tempos, hein?!” del 1979.‎



Nell’album di Chico Buarque intitolato “Almanaque” del 1981.‎




‎Zuleika Angel Jones, meglio conosciuta come Zuzu Angel (1921-1976) è stata ‎un’importante stilista brasiliana. Al culmine della sua carriera vestiva celebrità come Joan ‎Crawford, Liza Minelli e Kim Novak. Sposata con un cittadino statunitense, ebbe da lui due figli, ‎Hildegard (1949-, che diventò prima attrice ed è oggi giornalista) e Stuart (1946-1971). ‎

Quest’ultimo, studente di economia, militante di sinistra, poco tempo dopo l’avvento della dittatura ‎entrò in un gruppo di resistenza armata,... (continua)
Quem é essa mulher
(continua)
inviata da Bernart 2/4/2013 - 12:01
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Gota d’água

Gota d’água
[1975]
“Gota d’água” è la canzone che dà il titolo al dramma musicale pensato e scritto da Chico Buarque con Paulo Pontes (1940-1976), drammaturgo troppo presto scomparso a causa di un cancro allo stomaco.

Lascio la parola a Vincenzo, un appassionato di storia e cultura brasiliana, curatore del sito Brasil cotidiano:

“Gota d’Água” è un dramma musicale di Chico Buarque scritto in collaborazione con Paulo Pontes, adattamento della tragedia «Medea» di Euripide alla situazione brasiliana del periodo del regime militare, che al momento della prima dello spettacolo (1975) era nella sua fase più sanguinaria.

Molte persone ignorano questa attività parallela di Chico come autore di teatro (lui realizzava le musiche ma spesso era anche autore – o coautore- del libretto) ma questa cosa non deve sorprendere più di tanto. Questo artista è multidimensionale, o forse sarebbe più giusto dire che è un... (continua)
Já lhe dei meu corpo, minha alegria
(continua)
inviata da Bernart 1/4/2013 - 21:29
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Milagre brasileiro

Milagre brasileiro
[1975]
Scritta da Chico Buarque sotto lo pseudonimo di Julinho da Adelaide, adottato per cercare di agirare la censura che si accaniva contro di lui.
Non credo che Buarque l’abbia mai incisa.
La canzone compare nell’album della cantante Miucha del 1980.

Il “miracolo brasiliano”, strombazzato dal regime ad ogni pié sospinto, consisteva nell’aver concentrato la ricchezza nelle mani di pochi (i militari ed i loro accoliti) e strangolato i lavoratori, nonostante una crescita annua del PIL intorno al 10%!
Cadê o meu?
(continua)
inviata da Bernart 31/3/2013 - 17:46
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Um índio

Um índio
‎[1976]‎
Parole e musica di Caetano Veloso
Nell’unico disco realizzato insieme da Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria ‎Bethânia e Gal Costa, uniti con il nome di ‎‎Doces Bárbaros, nel decimo anniversario ‎dell’inizio delle rispettive carriere. Doveva essere semplicemente un disco realizzato in studio e ‎invece divenne uno spettacolo dal vivo da cui furono tratti l’album e un documentario diretto dal ‎regista Jom Tob Azulay. ‎
Poi nell’album di caetano Veloso intitolato “Bicho” dell’anno seguente.‎
Testo trovato sul sito di Gal Costa


Um índio descerá de uma estrela colorida, brilhante
(continua)
inviata da Lorenzo & Bernart 29/3/2013 - 11:52
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Mil faces de um homem leal (Marighella)

Mil faces de um homem leal (Marighella)
(2011)

dalla colonna sonora del film Marighella di Isa Grinspum Ferraz che racconta la storia del rivoluzionario brasiliano Carlos Marighella
A postos para o seu general
(continua)
28/3/2013 - 17:52
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Gente

Gente
‎[1977]‎
Parole e musica di Caetano Veloso
Dall’album “Bicho”‎
Gente olha pro céu
(continua)
inviata da Bernart 28/3/2013 - 16:45
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Um Comunista

Um Comunista
Album: Abraçaço (2012)


“Un mulatto baiano, molto alto e mulatto, figlio di un italiano e di una nera hauçá, ha imparato a leggere guardando il mondo intorno a lui, facendo attenzione a quello che non si vedeva. Così nasce un comunista. Um mulatto baiano, che morì a San Paolo, ammazzato da uomini del potere militare, nelle fisionomie nate sul suolo americano, la cosiddetta guerra fredda, Roma, Francia e Bahia. I comunisti custodivano sogni. I comunisti! I comunisti!”

Sono le prime due strofe di Um Comunista, il brano più lungo del disco (oltre 8 minuti di una melodia sofferta, come è duramente poetico il testo): canzone dedicata a Carlos Marighella, baiano di origini italiane per padre e africane per madre, amico di Jorge Amado, comunista convinto, che organizzò la lotta armata in Brasile con la sua ALN (Ação Libertadora Nacional) per combattere la dittatura e che fu assassinato a San... (continua)
Um mulato baiano,
(continua)
28/3/2013 - 16:41
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Roda

Roda
‎[1966]‎
Scritta da Gilberto Gil e João Augusto (?)‎
Singolo poi incluso nell’album “Louvação” dell’anno seguente.‎

Una canzone molto esplicita contro ricchi e potenti, contro la classe dirigente di allora che aveva ‎invocato ed appoggiato la dittatura militare. ‎
Non per nulla, qualche anno dopo, Gilberto Gil e l’amico Caetano Veloso furono presi, ‎imprigionati e poi liberati dopo aver promesso che avrebbero lasciato il Brasile… E’ un po’ come se ‎in Gran Bretagna avessero arrestato John Lennon e Paul McCartney e li avessero ‎costretti ad andare in esilio (e in effetti a Lennon una cosa simile rischiò di capitare negli USA nel ‎‎1972)…‎
Meu povo, preste atenção
(continua)
inviata da Bernart 28/3/2013 - 16:14
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O sal da terra

O sal da terra
‎[1981]‎
Scritta da Beto Guedes e Ronaldo Bastos
Dal disco “Contos da lua vaga”‎
Anda!
(continua)
inviata da Bernart 28/3/2013 - 15:23
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Pequeno perfil de um cidadão comum

Pequeno perfil de um cidadão comum
‎[1978]‎
Scritta da Toquinho e Antonio Carlos Belchior
Nel disco di Toquinho “Cantando & tocando” e in quello di Belchior intitolato “Era uma vez um ‎homem e seu tempo”, entrambi del 1979.‎

(continua)
inviata da Bernart 28/3/2013 - 14:54
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Ninguém pode mais sofrer

Ninguém pode mais sofrer
‎[1964]‎
Parole e musica di Geraldo Vandré e Luiz Roberto
Dall’album d’esordio eponimo

… Il mio samba è la certezza che un giorno il mondo intero canterà e nessuno soffrirà ‎più…
Quem vai me escutar?
(continua)
inviata da Dead End 28/3/2013 - 13:58
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Canção nordestina

Canção nordestina
‎[1964]‎
Parole e musica di Geraldo Vandré
Dall’album d’esordio eponimo



Una delle prime canzoni di Vandré, bellissima... ‎
Dal nordest brasiliano un lamento contadino per la povertà, la fame e soprattutto per la mortale ‎siccità che periodicamente flagella quelle regioni. Anche in questi mesi, così come tante volte in ‎passato, le regioni del nordest del Brasile stanno attraversando un durissimo periodo di clima ‎torrido ed assenza di piogge…‎

Non è un caso se uno dei più bei romanzi della letteratura brasiliana sia quello di Graciliano Ramos ‎del 1938 significativamente intitolato “Vidas secas”. Nel 1963 ne fu tratto anche un bellissimo film ‎per la regia di Nelson Pereira dos Santos.‎
Que sol quente que tristeza
(continua)
inviata da Bernart 28/3/2013 - 13:33
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Gloria In Excelsis (Missa Agrária)‎

Gloria In Excelsis (Missa Agrária)‎
‎[1965]‎
Scritta da Carlos Lyra e Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006), attore, regista, ‎drammaturgo e poeta di origine italiana. Il padre, il direttore d’orchestra Edoardo Guarneieri, e la ‎madre, l’arpista Elsa Martinenghi, si erano trasferiti in Brasile del 1934 per sfuggire al regime ‎fascista.‎
Nell’album d’esordio “Maria Bethânia” del 1965, cantata ad introduzione di Carcará

Canzone che sempre nel 1965 fece parte dello “Show Opinião”, spettacolo musicale di protesta da ‎contro la dittatura interpretato da Nara Leão (che si ammalò e fu sostituita proprio da ‎Maria Bethânia), João do Vale e Zé Kéti, diretto da Augusto Boal e prodotto dal Teatro ‎de Arena e dal Centro Popular de Cultura della União Nacional dos Estudantes (UNE), ‎organizzazione studentesca che in quel momento era stata già dichiarata illegale dai militari.‎



“… E ti prego Dio di condannare e di rifiutare il perdono al padrone che si è dimenticato che ‎gli uomini sono tutti fratelli.”
Glória a Deus Senhor nas alturas
(continua)
inviata da Dead End 28/3/2013 - 12:04
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O favelado

O favelado
‎[1965]‎
Scritta da João do Vale (1934-1996), musicista e cantautore del Maranhão, e Zé Kéti

Da Opinião, che prima di essere il titolo dell’album di Nara Leão fu quello di uno spettacolo ‎musicale di protesta contro la dittatura, diretto da Augusto Boal e prodotto dal Teatro de Arena e dal ‎Centro Popular de Cultura della União Nacional dos Estudantes (UNE), organizzazione studentesca ‎che in quel momento era stata già dichiarata illegale dai militari.‎

O morro sorri
(continua)
inviata da Dead End 27/3/2013 - 17:45
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Carcará

Carcará
‎[1965]‎
Scritta da José Cândido e João do Vale (1934-1996), musicista e cantautore del Maranhão.‎
Singolo poi nell’album d’esordio “Maria Bethânia” del 1965‎
Interpretata anche da Nara Leão nell’album “O canto livre de Nara”, sempre del 1965, e ‎in seguito da molti altri artisti, ma ho preferito attribuirla a Maria Bethânia perché fu il suo primo ‎grande successo e perché fu proprio lei, a soli 17 anni, a sostituire la Leão indisposta nello ‎spettacolo “Opinião”, che includeva anche l’esecuzione di “Carcará”‎

Nel carcarà – il caracara, un grosso rapace dal becco molto forte, distribuito dall’Argentina fino agli ‎Stati meridionali degli USA – viene in questa canzone identificato il popolo del sertão e del nordest ‎brasiliano, un popolo che ama la sua terra difficile, che lotta per la sopravvivenza ma che è pure ‎costretto all’emigrazione...‎
Chissà se Dario Fo conosceva questo testo quando scrisse la sua La poiana magnificamente ‎interpretata da Enzo Jannacci …‎
Carcará!
(continua)
inviata da Bernart 27/3/2013 - 17:19
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Vampiro S. A.‎

Vampiro S. A.‎
‎[1982]‎
Parole e musica di Laert Sarrumor
Dal disco d’esordio di questo gruppo di goliardi di São Paulo, intitolato semplicemente “Língua de ‎Trapo” (che in portoghese è un’espressione che credo indichi persona dedita al gossip sfrenato, o ‎che si fa sempre i cazzi degli altri)‎
Monstro asqueroso
(continua)
inviata da Bernart 27/3/2013 - 08:45
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Língua de Trapo: Cagar é bom

Língua de Trapo: Cagar é bom
‎[1991]‎
Parole e musica di Laert Sarrumor
Nel disco dei Língua de Trapo intitolato “Brincando com Fogo”‎

Avevo promesso due chicche di “alleggerimento” per il percorso “Nostra sorella la merda”, ed ecco ‎la seconda dopo Constipation Blues di Screamin’ Jat Hawkins.‎

Perché cagare è sempre e comunque una Liberazione e, anche se a volte può ‎essere una Guerra, specie quando si incontra qualche ‎‎‎Resistenza, alla fine è la Pace che subentra.‎

E questa canzone c'entra pure con le molte canzoni di autori brasiliani che ho contribuito in questo ‎periodo, e pure con la dittatura che – come sappiamo – funestò il Brasile dal 1964 (ma anche prima) ‎fino alla metà degli 80.‎
Per cominciare, nasce come una parodia della canzone d'autore di quel paese, e qualche balordo ha ‎suggerito, in particolare del nostro amato (Ca)Caetano Veloso...‎
E poi i Língua de Trapo di São Paulo, tuttora in attività,... (continua)
Cagar é bom quando a gente tá em paz,
(continua)
inviata da Bernart 27/3/2013 - 08:14
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Hora de lutar

Hora de lutar
‎[1965]‎
Parole e musica di Geraldo Vandré
E’ la canzone che dà il titolo al suo secondo disco.‎




“La capoeira ha già cantato, ha già ballato, ora è il momento di lasciar da parte la musica, la ‎danza, il canto e il berimbau… la capoeira non ha fretta, ma adesso per te, per voi, è l’ora di ‎lottare…”

Scritta nel 1965, l’anno seguente all’instaurarsi di una lunga e sanguinaria dittatura militare…‎
Capoeira vai lutar
(continua)
inviata da Dead End 26/3/2013 - 14:59
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O plantador

O plantador
‎[1968]‎
Scritta da Geraldo Vandré e Hilton Accioli (1939-), cantante e compositore brasiliano di musica ‎popolare.‎
Nell’album “Canto Geral”, uno dei dischi più espliciti contro la dittatura miitare che in quegli anni ‎andava consolidandosi e allungando i suoi tentacoli sulla società brasiliana.‎



Una canzone che ricorda molto nel testo Sina de caboclo di João do Vale…‎
Nella voce del contadino tutta la relazione profonda tra la terra e l’uomo che la coltiva. Ma il frutto ‎della terrra non è mai di chi dissoda, di chi semina, di chi lavora per raccogliere, ma è di “quem ‎não ‎plantou nada”, il padrone, il latifondista. Il quale, senza far nulla, sfruttando il lavoro altrui, si ‎permette anche di dare del pigro al contadino se il raccolto è scarso e vorrebbe che lui seminasse ‎anche quando non è tempo, quando la terra è arida e non pronta ad accogliere il seme…‎
Ma negli ultimi versi finalmente si annuncia la ribellione… ‎
Quanto mais eu ando,
(continua)
inviata da Dead End 26/3/2013 - 12:05
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Terra plana

Terra plana
‎[1968]‎
Parole e musica di Geraldo Vandré
Nell’album “Canto Geral”, uno dei dischi più espliciti contro la dittatura militare che in quegli anni ‎andava consolidandosi e allungando i suoi tentacoli sulla società brasiliana.‎



‎“… Deixo claro que a firmeza do meu canto vem da certeza que tenho, de que o poder que ‎cresce sobre a pobreza e faz dos fracos riqueza, foi que me fez cantador…”‎
‎“… Sia chiaro che la fermezza del mio canto deriva dalla certezza che ho: il potere che cresce sulla ‎povertà e fa dei deboli bottino, questo fece di me un cantore…” ‎

All’interno del disco c’è anche questo pensiero dell’autore:‎
‎ ‎
‎"(...) Às vezes penso que cantando mereço um pouco de vida. Saldo em parte os meus ‎compromissos e tenho então, cada vez mais forte, a sensação da liberdade. Por isso aprendo a cantar ‎e canto."‎
‎“… A volte penso che cantando mi guadagno un po’ di vita. Saldo almeno... (continua)
Meu Senhor, minha Senhora...‎
(continua)
inviata da Dead End 26/3/2013 - 11:44
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Aroeira

Aroeira
‎[1967]‎
Singolo del 1967 poi incluso nell’album “Canto Geral”, uno dei dischi più espliciti contro la ‎dittatura miitare che in quegli anni andava consolidandosi e allungando i suoi tentacoli sulla società ‎brasiliana.‎

L’Aroeira, o Arrueira, è una pianta della famiglia delle Anacardiacee presente in diverse varietà in ‎Brasile. In Europa ne è presente una, il Lentisco, diffusa soprattutto in Portogallo. Ha un legno ‎molto resistente, duro e compatto, e infatti è usata pe la costruzione di travi e montanti ma anche ‎bastoni e fruste usate dai mandriani per governare il bestiame..‎
‎“Ma il bastone di Aroeira che hanno usato contro il popolo, un giorno sarà il popolo ad usarlo ‎finchè si spezzerà, sarà la vendetta dell’Aroeira che si abbatterà sulla schiena di chi ha dato oridine ‎di picchiare…”‎
Più esplicito di così!‎

Geraldo Vandré, dopo questa canzone e soprattutto dopo Pra não dizer... (continua)
Vim de longe, vou mais longe
(continua)
inviata da Dead End 26/3/2013 - 11:17
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‎13 de maio‎

‎13 de maio‎
‎[2000]‎
Parole e musica di Caetano Veloso
Dall’album “Noites do norte”‎

Il 13 maggio del 1888 l’ultima reggente dell’Impero del Brasile, “dona Isabel Cristina Leopoldina ‎Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon”, più semplicemente chiamata ‎Princesa Isabel, firmò la cosiddetta “Lei Áurea” con cui veniva abolita la schiavitù in Brasile. Si ‎trattava in realtà della ratifica di un dato di fatto, perché fin dal 1883 si erano succeduta le ordinanze ‎locali di liberazione degli schiavi. La prima città ad adottarla, il 1 gennaio del 1883, fu Acarate, ‎oggi non a caso chiamata Redenção, nello Stato del Ceará.‎
Il 13 maggio di ogni anno si festeggia quella data fatidica con una gran festa, con fuochi artificiali e ‎piatti tipici, come la “maniçoba”, o “feijoada paraense”, una pietanza a base di manioca, carne e ‎riso.‎
Dia 13 de maio em Santo Amaro
(continua)
inviata da Dead End 26/3/2013 - 09:06
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Noites do norte

Noites do norte
‎[2000]‎
Musica di Caetano Veloso
Testo adattato da versi di Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (1849-1910), politico, ‎diplomatico, storico e giurista brasiliano che lottò contro la schiavitù e che al proposito ebbe a dire: ‎‎“O verdadeiro patriotismo é o que concilia a pátria com a humanidade”, concetto ‎piuttosto avanzato per l’epoca.‎
A escravidão permanecerá por
(continua)
inviata da Dead End 26/3/2013 - 08:38
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Alegria, alegria

Alegria, alegria
‎[1967]‎
Parole e musica di Caetano Veloso
Singolo poi incluso nell’album “Caetano Veloso”‎

Una passeggiata in una giornata di sole nel Brasile in piena dittatura, in piena libertà e senza ‎documenti, senza fucile, senza niente in tasca o nelle mani… Perché no?‎
Una canzone che divenne l’inno del 1967, un inno di protesta, e l’esordio del movimento ‎‎“tropicalista”.‎
Caminhando contra o vento
(continua)
inviata da Dead End 26/3/2013 - 08:07
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Milho aos pombos

Milho aos pombos
[1981]
Parole e musica di Zé Geraldo
Dall’album “Zé Geraldo”

“... e mentre tutto questo accade, io me ne sto al parco a dar da mangiare ai piccioni”
Enquanto esses comandantes loucos
(continua)
inviata da Dead End 25/3/2013 - 22:44
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Sina de caboclo

Sina de caboclo
‎[1964]‎
Scritta da João do Vale (1934-1996), musicista e cantautore del Maranhão, e Jocastro Bezerra de ‎Aquino.‎
Nell’album di Nara Leão, la “Musa della Bossa Nova” (1942-1989, morta troppo presto di un ‎tumore al cervello), intitolato “Opinião de Nara”, un disco che uscì proprio nell’anno dell’avvento ‎della dittatura in Brasile e che contiene una dura condanna della repressione militare ed una ‎denuncia delle misere condizioni di vita del popolo brasiliano.‎



Canzone del contadino povero sfruttato dal latifondista, costretto a “plantar prá dividir com quem ‎não plantou nada”…‎
Mas plantar prá dividir
(continua)
inviata da Dead End 25/3/2013 - 15:52
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Derradeira primavera

Derradeira primavera
‎[1964]‎
Scritta da Tom Jobim (1927-1994, il creatore del movimento della Bossa Nova) e Vinícius ‎de Moraes.‎
Nell’album di Nara Leão, la “Musa della Bossa Nova” (1942-1989, morta troppo presto di un ‎tumore al cervello), intitolato “Opinião de Nara”, un disco che uscì proprio nell’anno dell’avvento ‎della dittatura in Brasile e che contiene una dura condanna della repressione militare ed una ‎denuncia delle misere condizioni di vita del popolo brasiliano.‎



“Dammi la mano, non ci resta che un’ultima canzone, l’ultima voce di un poeta cantore, in ‎quest’ultima primavera” … ‎
Non so se si potesse esprimere meglio il sentimento nei confronti della dittatura appena instauratasi ‎e che sarebbe durata più di 20 anni…‎
Põe a mão na minha mão
(continua)
inviata da Dead End 25/3/2013 - 15:08
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Acender as velas

Acender as velas
‎[1964]‎
Parole e musica di Zé Keti, nome d’arte di José Flores de Jesus, (1921-1999), cantante e ‎compositore di samba.‎

Nell’album di Nara Leão, la “Musa della Bossa Nova” (1942-1989), ‎intitolato “Opinião de Nara”, un disco che uscì proprio nell’anno dell’avvento della dittatura in ‎Brasile e che contiene una dura condanna della repressione militare ed una denuncia delle misere ‎condizioni di vita del popolo brasiliano.‎



Una canzone che racconta di come nelle favelas brasiliane (così come nelle “callampas” cilene, o ‎nelle “villas miseria” argentine ed in ogni baraccopoli latinoamericana) la gente fosse così ‎abbandonata da morire, magari per una stupidaggine, senza alcun soccorso… ‎
“E la gente muore senza voler morire…”
Acender as velas já é profissão
(continua)
inviata da Dead End 25/3/2013 - 14:53
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La vie s'écoule, la vie s'enfuit

La vie s'écoule, la vie s'enfuit
Tradução portuguesa de Riccardo Venturi
25 de março de 2013
A VIDA PASSA, A VIDA FOGE
(continua)
25/3/2013 - 13:18
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Los nadies

Los nadies
OS ZÉS-NINGUÉM
(continua)
inviata da Dead End 25/3/2013 - 09:05
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O subdesenvolvido

O subdesenvolvido
[1961]
Parole di Francisco “Chico” de Assis
Musica di Carlos Lyra
Originariamente inclusa in «Um americano em Brasília», piece teatrale di Francisco “Chico” de Assis e Nelson Lins e Barros, fu poi incisa l’anno seguente dal Conjunto CPC nel disco autoprodotto “O Povo canta” realizzato dal Centro Popular de Cultura, un collettivo nato nel 1961 all’interno dell’União Nacional de Estudantes (UNE) di Rio de Janeiro.
In poco più di due anni di attività il CPC produsse documentari, libri, spettacoli teatrali ed il disco da cui è tratta questa canzone.
Poi, insieme all’intero paese, fu travolto dalla dittatura militare.

Canzone parodistica sulla storia del Brasile ed il neocolonialismo americano di cui era vittima in quegli anni...
O Brasil é uma terra de amores
(continua)
inviata da Dead End 24/3/2013 - 21:37
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Grileiro vem, pedra vai

Grileiro vem, pedra vai
[1962]
Parole e musica di Raphael de Carvalho.
Interpretata negli anni 70 da Soledad Bravo nell’album “Cantos revolucionarios de América Latina”

Originariamente nel disco autoprodotto “O Povo canta” realizzato dal Centro Popular de Cultura, un collettivo nato nel 1961 all’interno dell’União Nacional de Estudantes (UNE) di Rio de Janeiro.
In poco più di due anni di attività il CPC produsse documentari, libri, spettacoli teatrali ed il disco da cui è tratta questa canzone.
Poi, insieme all’intero paese, fu travolto dalla dittatura militare.

“Grileiro” era un faccendiere con il compito di produrre falsi atti di proprietà per conto di qualche grosso proprietario o speculatore e cacciare così dai terreni d’interesse quanti li occupassero. Il termine deriva dal fatto che i documenti falsi venivano conservati in una scatola con dei grilli in modo che risultassero “antichizzati” dall’azione... (continua)
Grileiro vem, pedra vai
(continua)
inviata da Dead End 24/3/2013 - 20:46
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Brasil já vai a guerra

Brasil já vai a guerra
[1960]
Parole e musica di Juca Chaves
Dall’album “As musicas proibidas“ pubblicato nel 1968.

La dittatura militare in Brasile ebbe formalmente inizio nel 1964 ma anche lì - così come in Argentina e in molti altri paesi latinoamericani - non si può certo dire che i governi precedenti fossero stati democratici. E’ il caso di quello di Getulio Vargas, un nazionalista, populista e parafascista che fu presidente del Brasile dal 1930 al 1945 e poi ancora per qualche anno nel dopoguerra. Con Vargas e grazie all’impegno nel conflitto mondiale a fianco degli USA (una decisione puramente opportunistica, che Vargas era ideologicamente molto più vicino a Mussolini ed Hitler), l’esercito brasiliano accrebbe sempre di più la sua influenza fino - come si è detto - alla presa del potere con il golpe del 1964.

Questa canzone fu scritta dal grande umorista, cantautore e compositore Juca Chaves quando nel... (continua)
Brasil já vai a guerra, comprou um porta-aviões
(continua)
inviata da Dead End 24/3/2013 - 17:35
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Zambi

Zambi
‎[1965]‎
Scritta da Edu Lobo e Vinícius de Moraes Vinicius de Moraes
Dall’album “A musica de Edu Lobo por Edu Lobo”, con la partecipazione del Tamba Trio.‎
Interpretata anche da Elis Regina nel disco “O fino do fino” dello stesso anno.‎



Gli africani tratti in schiavitù dai trafficanti portoghesi cominciarono ad essere trasportati in Brasile ‎fina dalle ultime decadi del XVI secolo. Le loro condizioni di vita nella colonia erano terribili. ‎Molti fuggirono creando degli insediamenti, detti “quilombos”, perennemente minacciati dalle ‎truppe portoghesi o dagli eserciti privati dei latifondisti. La schiavitù in Brasile venne formalmente ‎abolita solo nel 1888.‎

‎“Zambi” (o “Nzambi” o “Nzambi Mpungu” o“Olorun”) è il dio supremo della religione animista ‎afro-brasiliana Candomblé. E’ il creatore di tutte le altre divinità (“Orixás”), non ha una forma (e ‎quindi non ha una rappresentazione,... (continua)
É Zambi no açoite, ei, ei, é Zambi
(continua)
inviata da Dead End 21/3/2013 - 14:34
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Quem é essa mulher

Quem é essa mulher
Madres Coraje, Homenaje a las Madres de Plaza de Mayo Realizado por Emilio Cartoy Diaz para Tea Imagen y Radio Tea.
Quem é essa mulher
(continua)
inviata da adriana 14/3/2013 - 10:04
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Onde o sol castiga mais

Onde o sol castiga mais
[1971]
Una canzone sicuramente autobiografica, composta da Bandeira all’inizio della sua carriera artistica, dopo tre anni di servizio militare trascorsi in Angola in un reparto di radiotrasmissioni.

Non si tratta certamente di una canzone pacifista nè contiene una condanna esplicita delle guerre coloniali, ma mi sembra che descriva bene il sentimento di sconforto, di paura, di insensatezza che doveva serpeggiare tra i giovani portoghesi sbattuti a combattere in quelle terre lontane, ostili, sotto un sole feroce, costretti ad uccidere per non morire, pregando Dio di riuscire a sopravvivere...
E furono proprio quei giovani soldati stanchi di guerra che, di lì a poco, posero fine alla dittatura salazarista ed al colonialismo portoghese.
Quem nunca viu, quem nunca andou a combater
(continua)
inviata da Dead End 7/3/2013 - 21:18

Lá vêm os nossos soldados

Lá vêm os nossos soldados

[1977]‎
Letra e música: José Afonso
Testo e musica: José Afonso
Do espetáculo teatral "Barracas 1975"
Dallo spettacolo teatrale "Barracas 1975"


Canzone composta per lo spettacolo teatrale “Barracas 1975”, dedicato alla rivoluzione portoghese, ‎scritto dal drammaturgo e sociologo francese Richard Demarcy e presentato al festival di Avignone ‎nel 1977 dalla compagnia Théâtre de la Commune di Aubervilliers, con la direzione di Teresa ‎Mota, attrice e regista teatrale portoghese, compagna di Demarcy.‎
Alla colonna sonora collaborò, oltre che Zeca Afonso, anche Paco Ibáñez.‎
Lá vêm os nossos soldados
(continua)
inviata da Dead End 6/3/2013 - 13:30

Ich lese von der Panzerschlacht

Ich lese von der Panzerschlacht
EU LEIO ACERCA DA BATALHA DE TANQUES
(continua)
inviata da Dead End 8/2/2013 - 14:12
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Winterspruch

Winterspruch
PALAVRAS NO INVERNO
(continua)
inviata da Dead End 8/2/2013 - 13:31

Gedenktafe für im Krieg des Hitler gegen Frankreich gefallene

Gedenktafe für im Krieg des Hitler gegen Frankreich gefallene
EPITÁFIO A UM CAÍDO NA GUERRA DE HITLER CONTRA A FRANÇA
(continua)
inviata da Dead End 8/2/2013 - 11:49
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Gedenktafel für 4000, die im Krieg des Hitler gegen Norwegen versenkt wurden

Gedenktafel für 4000, die im Krieg des Hitler gegen Norwegen versenkt wurden
EPITÁFIO PARA 4000, QUE NA GUERRA DE HITLER CONTRA A NORUEGA ‎MORRERAM AFOGADOS
(continua)
inviata da Dead End 8/2/2013 - 11:18
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Spruch

Spruch
PROVÉRBIO
(continua)
inviata da Dead End 8/2/2013 - 10:35




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