O papoilas dos trigais,
em ondas de cor...
O papoilas dos trigais,
em ondas de cor...
Sangrentas como os punhais
do nosso suor...
Sangrentas como os punhais
do nosso suor...
Dá vontade de arrancá-las,
pô-las nas lapelas...
Dá vontade de arrancá-las,
pô-las nas lapelas...
E, depois,
E, depois, dependurá-las
na luz das estrelas.
E, depois,
E, depois, dependurá-las
na luz das estrelas.
O papoilas como chagas
em ondas de flor...
O papoilas como chagas
em ondas de flor...
No sangue das vossas
vagas anda a nossa dor.
No sangue das vossas
vagas anda a nossa dor.
em ondas de cor...
O papoilas dos trigais,
em ondas de cor...
Sangrentas como os punhais
do nosso suor...
Sangrentas como os punhais
do nosso suor...
Dá vontade de arrancá-las,
pô-las nas lapelas...
Dá vontade de arrancá-las,
pô-las nas lapelas...
E, depois,
E, depois, dependurá-las
na luz das estrelas.
E, depois,
E, depois, dependurá-las
na luz das estrelas.
O papoilas como chagas
em ondas de flor...
O papoilas como chagas
em ondas de flor...
No sangue das vossas
vagas anda a nossa dor.
No sangue das vossas
vagas anda a nossa dor.
×