Dentro de ti e de mim
algo de novo estremece
a vida abre-se e ri
na hora que se entretece.
Vultos parados e sós
mudez da alma sozinha,
tomai o corpo e a voz
da vida que se adivinha.
Canta mais alto, avança e canta,
lança-te à marcha não te afastes.
Mistura a tua voz à voz que se levanta
das chaminés e dos guindastes.
Rasgam-se os céus e a terra,
a esperança cai e refaz-se
E o grito duma outra guerra,
canto do homem que nasce.
Tomam forma consistente
as ilusões encobertas.
Caminha, caminha em frente
Para as novas descobertas.
Canta mais alto, avança e canta,
lança-te à marcha não te afastes.
Mistura a tua voz à voz que se levanta
das chaminés e dos guindastes.
Molda em teus dedos leais
um destino à tua imagem.
Ao ódio dos vendavais
ergue uma viva barragem.
Da lama do tempo imundo
arranca a felicidade.
Homens humanos do mundo
Homens de boa vontade.
Canta mais alto, avança e canta,
lança-te à marcha não te afastes.
Mistura a tua voz à voz que se levanta
das chaminés e dos guindastes.
algo de novo estremece
a vida abre-se e ri
na hora que se entretece.
Vultos parados e sós
mudez da alma sozinha,
tomai o corpo e a voz
da vida que se adivinha.
Canta mais alto, avança e canta,
lança-te à marcha não te afastes.
Mistura a tua voz à voz que se levanta
das chaminés e dos guindastes.
Rasgam-se os céus e a terra,
a esperança cai e refaz-se
E o grito duma outra guerra,
canto do homem que nasce.
Tomam forma consistente
as ilusões encobertas.
Caminha, caminha em frente
Para as novas descobertas.
Canta mais alto, avança e canta,
lança-te à marcha não te afastes.
Mistura a tua voz à voz que se levanta
das chaminés e dos guindastes.
Molda em teus dedos leais
um destino à tua imagem.
Ao ódio dos vendavais
ergue uma viva barragem.
Da lama do tempo imundo
arranca a felicidade.
Homens humanos do mundo
Homens de boa vontade.
Canta mais alto, avança e canta,
lança-te à marcha não te afastes.
Mistura a tua voz à voz que se levanta
das chaminés e dos guindastes.
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