A postos para o seu general
Mil faces de um homem leal (2x)
Protetor das multidões
Três encarnações de célebres malandros
De cérebros brilhantes
Reuniram-se no céu
O destino de um fiel, se é o céu o que deus quer
Consumado, é o que é, assim foi escrito
O mártir, ou mito
Um maldito sonhador
Bandido da minha cor
Novo messias
Se o povo dormia ou não
Se poucos sabiam ler
Iam morrer em vão
Leso e louco sem saber
Coisas do Brasil, super-herói, mulato
Defensor dos fracos, assaltante nato
Ouçam, é foto e é fato há planos cruéis
Tramam 30 Fariseus contra Moisés, morô?
Reaja ao revés, seja alvo de inveja
Irmão, esquinas revelam a sina de um rebelde, oh meu
Que ousou lutar, amou a raça
Honrou a causa que adotou,
Aplauso é pra poucos
Revolução no Brasil tem um nome
Vejam o homem
Sei que esse era um homem também
A imagem e o gesto
Lutar por amor
Indigesto como o sequestro do embaixador
O resto é flor, sem ter festa eu vou
Eu peço, leia os meus versos, e o protesto é show
Presta atenção que o sucesso em excesso é cão
Quem se habilita a lutar? Fome grita horrível
A todo ouvido insensível que evita escutar
Acredita lutar, quanto custa ligar?
Cidade em chama, vida que se vai por quem ama
Quem clama por socorro, quem ouvirá?
Crianças, velhos e cachorros sem temor
Clara meu eterno amor, sara minhas dores
Pra não dizer que eu não falei das flores
Da Bahia, de São Salvador, Brasil
Capoeira mata um mata mil, porque
Me fez hábil como um cão
Sábio como um monge
Anti-reflexo de longe
Homem complexo sim
Confesso que queria
Ver Davi matar Golias
Nos trevos e cancelas
Becos e vielas
Guetos e favelas
Quero ver você trocar de igual
Subir os degraus, precipícios
E vida difícil, oh povo feliz
Quem samba fica,
Quem não samba, camba
Chegou, salve geral da mansão dos bamba
Não se faz revolução sem um fura na mão
Sem justiça não há paz, é escravidão
Revolução no Brasil tem um nome...
A postos para o seu general
Mil faces de um homem leal (2x)
Marighella
Essa noite em São Paulo um anjo vai morrer
Por mim, por você, por ter coragem em dizer.
Mil faces de um homem leal (2x)
Protetor das multidões
Três encarnações de célebres malandros
De cérebros brilhantes
Reuniram-se no céu
O destino de um fiel, se é o céu o que deus quer
Consumado, é o que é, assim foi escrito
O mártir, ou mito
Um maldito sonhador
Bandido da minha cor
Novo messias
Se o povo dormia ou não
Se poucos sabiam ler
Iam morrer em vão
Leso e louco sem saber
Coisas do Brasil, super-herói, mulato
Defensor dos fracos, assaltante nato
Ouçam, é foto e é fato há planos cruéis
Tramam 30 Fariseus contra Moisés, morô?
Reaja ao revés, seja alvo de inveja
Irmão, esquinas revelam a sina de um rebelde, oh meu
Que ousou lutar, amou a raça
Honrou a causa que adotou,
Aplauso é pra poucos
Revolução no Brasil tem um nome
Vejam o homem
Sei que esse era um homem também
A imagem e o gesto
Lutar por amor
Indigesto como o sequestro do embaixador
O resto é flor, sem ter festa eu vou
Eu peço, leia os meus versos, e o protesto é show
Presta atenção que o sucesso em excesso é cão
Quem se habilita a lutar? Fome grita horrível
A todo ouvido insensível que evita escutar
Acredita lutar, quanto custa ligar?
Cidade em chama, vida que se vai por quem ama
Quem clama por socorro, quem ouvirá?
Crianças, velhos e cachorros sem temor
Clara meu eterno amor, sara minhas dores
Pra não dizer que eu não falei das flores
Da Bahia, de São Salvador, Brasil
Capoeira mata um mata mil, porque
Me fez hábil como um cão
Sábio como um monge
Anti-reflexo de longe
Homem complexo sim
Confesso que queria
Ver Davi matar Golias
Nos trevos e cancelas
Becos e vielas
Guetos e favelas
Quero ver você trocar de igual
Subir os degraus, precipícios
E vida difícil, oh povo feliz
Quem samba fica,
Quem não samba, camba
Chegou, salve geral da mansão dos bamba
Não se faz revolução sem um fura na mão
Sem justiça não há paz, é escravidão
Revolução no Brasil tem um nome...
A postos para o seu general
Mil faces de um homem leal (2x)
Marighella
Essa noite em São Paulo um anjo vai morrer
Por mim, por você, por ter coragem em dizer.
×