Langue   

Italia bella mostrati gentile

Caterina Bueno
Page de la chanson avec toutes les versions


Versione di Daniele Sepe e Ginevra di Marco
ITÁLIA BELA, MOSTRA-TE GENTIL

Itália bela, mostra-te gentil
e os filhos teus não abandonar,
se não eles vão todos para o Brasil
e não se lembram mais de voltar.

Ainda aqui haveria trabalho,
sem ter que emigrar para a América.

O século presente está nos deixando,
e o novecentos se aproxima.
Eles tem a fome pintada na cara
e para saciá-los não existe a medicina.

A cada momento escutamos dizer: "E vou
pra lá onde tem a colheita do café".
A cada momento escutamos dizer: "E vou
pra lá onde tem a colheita do café".

O operário não trabalha
e a fome o devora,
e aqui os assalariados
não sabem como fazer para ir pra frente.

Esperaremos no novecentos,
acabará este tormento,
mas este é o problema,
o pior toca sempre ao operário.

A cada momento escutamos dizer: "E vou
pra lá onde tem a colheita do café".
A cada momento escutamos dizer: "E vou
pra lá onde tem a colheita do café".

Não sobrou mais do que padres e frades,
freiras de convento e franciscanos,
e certos comerciantes desesperados
de impostos não conhecem os limites.

Virá um dia que também eles deverão partir
pra lá onde tem a colheita do café.
Virá um dia que também eles deverão partir
pra lá onde tem a colheita do café.

Garotas que procuravam marido
vêem partir o seu namorado.
Vêm partir o seu namorado
e elas ficam aqui com o senhor pároco.

Virá um dia que também elas deverão partir
pra lá onde tem a colheita do café.

As casas ficam todas sem inquilino,
os proprietários perdem o aluguel,
e os ratos fazem longos passeios,
vivem tranqüilos com todos os direitos.

Virá um dia que também eles deverão partir
pra lá onde tem a colheita do café.
Virá um dia que também eles deverão partir
pra lá onde tem a colheita do café.
ITALIA BELLA, MOSTRATI GENTILE

Italia bella, mostrati gentile
e i figli tuoi non li abbandonare,
sennò ne vanno tutti ni' Brasile
e 'un si rìcordon più di ritornare

Ancor qua ci sarebbe da lavorà,
senza stà in America a emigrà.

Il secolo presente qui ci lascia,
i' millenovecento s'avvicina;
la fame ci han dipinto sulla faccia
e per guarilla 'un c'è la medicina

Ogni po' noi si sente dire: E vo
là dov'è la raccolta del caffè.
Ogni po' noi si sente dire: E vo
là dov'è la raccolta del caffè.

Nun ci rimane più che preti e frati,
monìcche di convento e cappuccini,
e certi commercianti disperati
di tasse non conoscano i confini.

Verrà un dì che anche loro dovran partì
là dov'è la raccolta del caffè.
Verrà un dì che anche loro dovran partì
là dov'è la raccolta del caffè.

L'operaio 'un lavora
e la fame io divora
e qui' braccianti
'un san come si fare a andare avanti.
E la colpa di chi è?
Dell'operaio ovviamente
L'operaio ha voluto fare la rivoluzione? No
Il bracciante ha fatto la rivoluzione? No
L'insegnante l'ha fatto la rivoluzione? No
Il padrone fa il suo mestiere: sfrutta
e mangia e beve e fa sorridere
e o ce la facciamo noi o ci mangia lui
o Suvvia via via


Ragazze che cercavano marito
vedan partire il loro fidanzato,
vedan partire il loro fidanzato
e loro restan qui co'i sor curato.

Verrà un dì che anche loro dovran partì
là dov'è la raccolta del caffè.
Verrà un dì che anche loro dovran partì
là dov'è la raccolta del caffè.


Page de la chanson avec toutes les versions

Page principale CCG


hosted by inventati.org