L'Internationale
Eugène PottierPORTOGHESE [3] / PORTUGUESE [3] | |
A INTERNACIONAL De pé! Ó vítimas da fome De pé! famélicos da terra A indolente razão ruge e consome A crosta bruta que a soterra! Cortemos o mal pelo fundo, De pé! De pé não mais senhores! Se nada somos em tal mundo, Sejamos todos, ó produtores! Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! Messias, Deus, chefes supremos, Nada esperamos de nenhum! Sejamos nós que conquistemos A terra mãe livre e comum! Para não ter protestos vãos, Para sair deste antro estreito, Façamos nós por nossas mãos, Tudo que a nós nos diz respeito! Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! Crime de rico, a lei o cobre, O Estado esmaga o oprimido, Não há direitos para o pobre, Ao rico tudo é permitido À opressão não mais sujeitos! Somos iguais todos os seres: Não mais deveres sem direitos Não mais direitos sem deveres! Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! Abomináveis na grandeza Os reis das minas e da fornalha Edificaram a riqueza Sobre o suor de quem trabalha, Todo o produto de sua A corja rica o recolheu! Querendo que ela restitua, O povo só quer o que é seu. Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! Fomos do fumo embriagados! Paz entre nós, guerra aos senhores! Façamos guerra de soldados! Somos irmãos, trabalhadores, Se a raça vil cheia de galas, Nos quer a força canibais, Logo verá que as nossas balas São para os nossos generais. Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! Somos os povos dos nativos. Trabalhador forte e fecundo. Pertence a terra aos produtores Ó parasita deixa o mundo! O parasita que te nutres Do nosso sangue a gotejar, Se nos faltarem os abutres, Não deixa o sol te fulgurar! Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! | A INTERNACIONAL De pé! Condenados da terra! De pé! (ó) forçados da fome! O vulcão cospe da cratera A escória vil que nos consome! Do passado façamos tábua rasa! Multidão escrava, de pé! De pé! Em cada canto, em cada casa Será tudo quem nada é! Bem unidos façamos Nesta luta final, Uma terra sem amos A Internacional! Não há salvadores supremos! Nem Deus, nem César, nem senhores! A liberdade nós teremos Em nossas mãos, ó produtores! Contra o ladrão que nos despoja, Do pão, da Luz, da Liberdade! Malhemos nós na nossa forja O bem comum da Humanidade! Bem unidos façamos Nesta luta final, Uma terra sem amos A Internacional! Operários, camponeses somos O grande Partido proletário! Um mundo novo nós opomos Ao mundo parasitário! (Ó) Vampiros negros que sugais O nosso sangue ainda mais quente Sem corvos, lobos, nem chacais O sol brilhará p'ra sempre! Bem unidos façamos Nesta luta final, Uma terra sem amos A Internacional! |