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Gracias a la vida

Violeta Parra
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PORTOGHESE / PORTUGUESE / PORTUGUÉS [2]
OBRIGADA À VIDA

Obrigada à vida
que me deu tanto
Deu-me dois olhos
que quando os abro
perfeito distingo
o preto do branco
no alto céu seu fundo estrelado
e nas multidões o homem que eu amo.

Obrigada à vida
que me deu tanto
Deu-me o ouvido
que em toda sua extensão
grava noite e dia
grilos e canários
martelos, turbinas, latidos, chuvaradas
e a voz tão terna do meu bem amado

Obrigada à vida
que me deu tanto Deu-me o som
e o abecedário
com ele as palavras
que penso e declaro
"mãe, amigo, irmão"
e a luz, iluminando
o rumo da alma do que estou amando

Obrigada à vida
que me deu tanto
Deu-me a marcha
dos meus pés cansados
com eles andei
cidades e charcos
praias e desertos, montanhas e planos
tua casa, tua rua e teu pátio.

Obrigada à vida
que me deu tanto
Deu-me o coração
que agita seu marco
quando olho o fruto
do cérebro humano
quando olho o bom tão longe do mal
quando olho o fundo de teus olhos claros

Obrigada à vida
que me deu tanto
Deu-me a risada
e deu-me o pranto
assim distingo
felicidade de fraqueza
os dois materiais que formam meu canto
o canto de todos que é mesmo canto
o canto de todos que é meu próprio canto.

Obrigada à vida
que me deu tanto.
GRAÇAS À VIDA

Graças à Vida que me tem dado tanto
me deu dois olhos que quando os abro
perfeito distingo o negro do claro
e no alto céu seu fundo estrelado
e nas multidões o homem que eu amo.

Graças à Vida que me tem dado tanto
me deu o som do abedecedário
com ele as palavras que penso e declaro
mãe amigo irmão e luz alumiando,
a rota da alma do que estou amando.

Graças à Vida que me tem dado tanto
me deu a marcha de meus pés cansados
com eles andei cidades e charcos,
praias e desertos montanhas e planos
e a casa tua, tua rua e teu pátio.

Graças à Vida que me tem dado tanto
me deu o coração que agita seu marco
quando olho o fruto do cérebro humano,
quando olho o bom tão longe do mau,
quando olho o fundo de teus olhos claros.

Graças à Vida que me tem dado tanto
me deu o riso e me deu o pranto,
assim eu distingo dita de quebranto
os dois materiais que formam meu canto
e o canto de vocês que é o mesmo canto
e o canto de todos que é meu próprio canto.


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